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A história de Miniava

Essa historinha é de Miniava, uma formiguinha muito, mas muito curiosa mesmo! Tanto, ao ponto de questionar sobre tudo. O tio Max era quem mais era questionado por Miniava, pois já estava aposentado e não saia mais para cortar folhas fora de sua colônia. Assim, tio Max passava o dia inteiro cuidando das formigas pequenas, para que seus pais pudessem sair em grupos para o trabalho de cortar folhas. Vamos ler essa historinha contada pela própria Miniava? ... _ Bem, eu me chamo Miniava, e sou uma formiguinha que tem o maior orgulho de ser uma formiga. E eu digo que tenho muito orgulho da minha espécie, porque tem formiga que não gosta de ser formiga, mas eu gosto! Algumas amigas da minha mãe, por exemplo, gostariam de ter nascido borboletas! Imaginem que elas pensam que as borboletas são mais charmosas do que as formigas só porque possuem asas grandes e coloridas nas costas! Bobagem isso. Coisas de formigas que vivem tendo crise de identidade. Também, elas imaginam que voar com aquelas
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Passarinho encantador

  Era uma vez um passarinho encantador, Que ainda novo e de pernas finas, Já olhava para o horizonte, Sonhando com um grande amor. Jurava o tal passarinho com tanta fé, Que um dia sua amada ele encontraria, Mesmo que tivesse que voar pra muito longe, E que padecesse por noites e dias. O tempo se passou e o Passarinho logo viu, Que suas asas já estavam fortes e suportariam, Um voo acima das montanhas e dos rios. Despediu-se de seus pais e amigos, E com lágrimas nos olhos, partiu. Distante de sua família e de sua morada, Passarinho a todos encantava, Cantando uma linda canção. Mas Passarinho sempre esperava, Aquela que seria rainha do seu coração. Foram anos de espera. Passarinho conquistou admiração. Voava, cantava, esperava. E foi num lindo dia de verão, Que Passarinho encontrou sua amada E finalmente, se encheu de emoção. Rozilda Euzebio Costa

SENDEROS - Nas trilhas da reflexão (Rozilda Euzebio Costa)

COLETÂNEA DE CONTOS CONTEMPORÂNEOS  SENDEROS (Nas trilhas da reflexão) , é uma obra que reúne uma coletânea de contos contemporâneos, que foram escritos em diversas formas, com o uso da linguagem direta em alguns temas, e da linguagem metafórica em outros. O intuito desta coletânea é levar ao leitor alguns contos reais e fictícios, que promovam durante a leitura, uma reflexão sobre os temas de cada história. São conteúdos reflexivos que trabalha a capacidade de promover uma visão ampla dos temas abordados, sem ferir ou mudar a visão individual do leitor.  Rozilda Euzebio Costa

Memórias (Memories)

Ah, os dias, como são velozes! De repente o presente já é passado, E o que a gente já viveu na vida,  Se juntar, dá um bom bocado! Os tempos agora são outros tempos, Mas algumas coisas de lá,  Dos dias que já se foram, Ficaram guardadas dentro da gente, Em um cantinho bem ensolarado, Repleto de flores, e bem cuidado, Onde a luz do amor as mantém vivas, Para alimentar a nossa alma de esperanças. E deixar o nosso coração confortado. Rozilda Euzebio Costa

Existencialismo

O meu eu humano enquanto sendo árvore, Se confunde na composição do ser uma planta, E penso com a natureza de uma árvore. E enquanto árvore, Alargo as minhas ramificações, Tentando ser gigante, Para alcançar o céu. Busco me alargar, Me espalhar, Para abrigar em mim, Centenas de passarinhos, Dezenas de ninhos, Vida. O meu eu humano, enquanto sendo uma árvore, chora, E derrama rios frágeis de seivas, Que através do meu tronco escorrem, Como as lágrimas de um humano desesperado. Sinto medo do futuro incerto e desconhecido, Sinto medo do fim, Como o medo de um menino Em perder o seu brinquedo de estimação. A minha existência humana enquanto árvore, Espera da Terra, A força de continuar existindo, Nesta selva de mentes inconsequentes. Já, a minha existência árvore enquanto humano, Se perde na dor e no desespero, Nos pesares, Pela destruição do todo. No abandono. Respiro ares poluídos, Em uma abóboda transfigurada, Numa cidade atormentada, Que vive de batalhas sangrentas, Onde homens se

O que é a inspiração?

Todas as coisas que nós criamos, nós as criamos através de um conjunto de ideias, as quais nós as chamamos de inspiração. Todos nós precisamos da inspiração, e somos totalmente dependentes dela para darmos vida a novas coisas.  Os artistas precisam da inspiração para compor as suas músicas. Os escritores também precisam dela para escrever suas histórias. O arquiteto é dependente dela para criar as novas e modernas construções. O artista plástico precisa da inspiração para fazer as suas artes. O decorador também! Ele precisa da inspiração para ter novas ideias que venham a deixar o seu trabalho na arte de decorar ambientes, ainda mais valorizado em seu mercado de trabalho...  Deus quando criou o mundo estava totalmente pleno da energia da inspiração. Por isso que no mundo existem tantas maravilhas. Todos nós precisamos de inspiração na vida. É ela que torna as nossas obras mais bonitas e mais atraentes para nós e para os outros.  Mas afinal, de onde vem a inspiração?

O Amor maduro (Rozilda Euzebio Costa)

Acredito que envelhecer é a expressão maior e mais bela de um grande amor que a vida nos possa dedicar. Ninguém envelhece neste mundo se a vida não lhes tenha tido uma predileção.  Percebo que enquanto o tempo vai deixando os seus traços em nossos corpos, o amor vai também agindo em conjunto com ele, construindo uma estrutura firme em nós, e também em torno a nós, em tudo que faz parte do nosso convívio.  Quem pode explicar toda a conjectura do amor? Ninguém! Ninguém é capaz de explicar o amor se não o vivenciando em seu coração. Porque ele traz em si mesmo uma essência jamais desvendada, jamais compreendida. O amor trabalha em todas as criaturas para a evolução de suas almas. O amor age em cada pessoa, em cada criatura, de uma forma única e muito especial, que vai de encontro a uma necessidade particular de cada ser. Feliz daquele a quem o amor amadurece.  Rozilda Euzebio Costa